terça-feira, 22 de novembro de 2011

Resposta de Tércio Schelck em como amenizar o CAOS NA SAÚDE PÚBLICA!


A saúde pública no Brasil é uma questão que necessita de mais atenção dos órgãos competentes

 A realidade nos mostra um país desestabilizado onde as políticas públicas são incoerentes e desrespeitam a sociedade

 É vergonhoso ver nossas crianças e idosos morrendo em corredores dos hospitais públicos; ora por falta de atendimento, ora por falta de remédios

 Outro aspecto relevante desse “quadro NEGATIVO” brasileiro é em relação às greves que assolam cada vez mais o povo oprimido, que luta constantemente por uma vaga nos postos de saúde
Minha família ''sentiu na pele'' esse problema, que é o CAOS NA SAÚDE PÚBLICA

 Mês passado, meu sogro agonizou por mais de 30 horas na UPA de Cabo Frio esperando por uma simples vaga em algum hospital que tivesse UTI coronariana

 VERGONHA para uma cidade milionária como Cabo Frio

Aos 63 anos de idade, meu sogro, o ''Seu Faria'', como era carinhosamente tratado no Jardim Esperança, onde residia e era comerciante, nos deixou , foi morar com Deus. Graças a ineficiência desta saúde capenga que temos hoje aqui em Cabo Frio

 Vejam vocês que aqui em Tamoios, temos um hospital que já é apelidado de ''Tamorto''

 Aí os espertalhões inventam montar a tal da UPA

 Hum , que maravilha não é ? Engana-se quem pensa assim

Pois com a inauguração da UPA, o Tamorto passou a funcionar das 08:00 as 20:00h, sabendo-se que a UPA tem apenas dois clínicos geral e um pediatra em seu plantão

 Então resta aos moradores contraírem gripes, tosse ou resfriados e nossas crianças também, pois se por ventura fraturarem uma perna ou um braço, que se virem para conseguir um ortopedista

 Isso sem falar em outras especialidades

 Isso é nada mais , nada menos , do que uma tremenda falta de vontade política

 Pois se quisessem mesmo dar saúde de qualidade ao povo,que ampliassem o Hospital de Tamoios, desapropriando algumas casas próximas e assim aumentariam o tamanho do hospital      
O resultado desse serviço de “excelência” do Governo vem sendo mostrado constantemente nos noticiários da TV, como é o caso do Rio de Janeiro, que vive atualmente um dilema em se tratando de saúde pública, é comum assistir nos noticiários diários, pessoas morrendo por falta de um simples atendimento

É evidente que nosso país não é dos melhores e que somos taxados como país de terceiro mundo

 Mas o povo humilde que sofre com tantas filas, greves e falta de remédios, merece ser tratados como terceiros?

Nosso país não é o primeiro, mas pelo menos merecemos uma saúde de primeira, digna de alimentar as esperanças de um povo sofredor

Que luta dia-a-dia para pelo menos conseguir uma consulta através do SUS

 O Sistema Único de Saúde precisa urgentemente ser reformulado

 A sociedade pede emergência e os brasileiros se humilham. Alguém ajuda?
Segundo as entidades médicas, o número de leitos hospitalares vem caindo de forma preocupante

 Embora a população continue a crescer - sobretudo a mais idosa, que requer maiores cuidados, o País perdeu 203 mil leitos, entre 1990 a 2011

Estudo do IBGE revelou que o Brasil dispunha de apenas 431.996 leitos hospitalares para uma população superior a 190 milhões de habitantes, em 2009. Esse é o menor número de leitos nos últimos 33 anos
A situação também é crítica no que se refere à remuneração

 Na área de cirurgia cardiovascular, por exemplo, os médicos passam de quatro a seis horas na sala de operação, têm de ficar dois meses de sobreaviso para agir em caso de intercorrência após a cirurgia e recebem pouco mais de R$ 100 por caso

 Por ponte safena, que exige uma equipe de quatro cirurgiões e dois instrumentadores, o SUS paga cerca de R$ 1 mil, enquanto alguns planos de saúde pagam até R$ 13,5 mil

Segundo a AMB, a Fenam e o CFM, a média do salário-base do médico que trabalha 20 horas semanais é de R$ 1.946,91, oscilando de R$ 732,81 a R$ 4.143,67, dependendo do Estado

 As três entidades defendem um piso salarial baseado numa lei federal editada há cinco décadas

 Por ela, em valores corrigidos, os médicos teriam um piso de R$ 9.182,22
O Rio de Janeiro. A cidade que era maravilhosa, agora está na UTI

Apresenta aos seus moradores um sistema de saúde porcamente criado por seus governantes, quando na verdade poderia ser uma excelência em saúde, pois dinheiro é o que não falta

 Nas propagandas tanto do partido que governa o estado, quanto a do partido que governa o País, mostram que o Rio é o estado que mais recebe benefícios da união

 Governador e Presidenta adoram falar isso

 Eu teria vergonha de dizer isso

 O Rio de Janeiro está um caos no que se refere a saúde pública

É comum ver pacientes ''pobres'' fazendo "tour" em vários hospitais em busca de atendimento

Falta vontade política para resolver o problema

Habitualmente, não haver verba suficiente para a saúde, entretanto, quando esta existe é corroída por dois tipos de cupins insaciáveis: a má gestão e a corrupção, irmãs siamesas

 Os escândalos se sucedem e não vou perder tempo em citá-los, pois tomaria todo espaço do Blog
Basta que se leia as notícias diárias.
Na tentativa de orientar as famílias, prevenir doenças e desafogar os hospitais públicos o governo criou as equipes de PSF (Programa Saúde da Família)

 O salário oferecido por 40 horas semanais é de R$1.030,00 (mil e trinta reais)

 É bem verdade que há uma gratificação

 Mas gratificação não é salário. E depois, na doença, na invalidez, na aposentadoria, como esse médico vai sobreviver com mil reais?

 Por isso que estão sobrando vagas
O Sistema Único de Saúde (SUS), responsável pela integralidade das ações de saúde no serviço público, é igual à nossa Carta Magna de 1988, no papel é perfeito

Mas, na realidade, é uma BRINCADEIRA de mal gosto com a classe mais pobre

Classe essa que não dispõe de recursos financeiros para buscar um atendimento particular

Como o SUS não dispõe de uma estrutura para suprir o atendimento à população, utiliza-se da rede privada para complementar, o que é perfeitamente lícito e constitucional

 Muitas vezes sai até mais barato terceirizar do que montar um serviço próprio

 Mas, aí, aparecem os puristas das mais diversas tribos, a dizer que o SUS não pode se contaminar utilizando os serviços da rede privada

 Os representantes dessas entidades deveriam ter atendimento exclusivo pelo SUS, pois, sentindo na pelé as dificuldades poderiam até ajudar a resolvê-las
 Os pobres, aqueles que realmente precisam, os que não podem pagar planos e seguros, são as únicas vítimas da iniqüidade dos nossos governantes, completamente alheios ao sofrimento da população, torrando dinheiro com obras , projetos faraônicos, ou embolsando a verba alheia.
 Concluo afirmando : o caos na saúde pública se deve à falta de vontade política para resolver o problema

 Por má gestão ou por corrupção, irmãs siamesas.

TÉRCIO SCHELCK
Tamoios - Cabo Frio

Tércio, concordo absolutamente com suas palavras, mas me diga o que você faria para amenizar estes sofrimentos

Será que é falta de grana, ou falta de vontade de resolver, o que você acredita que pode ser feito contra este CAOS NA SAÚDE PÚBLICA

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