Resposta de Alexis Malabi sobre ASSISTENCIALISMO

Muitas vezes sou interpretado como agressivo em meus textos ou até mesmo em minhas falas por optar em falar o básico, digo, sem muitos rodeios e por julgar em muitos casos a sociedade como principal culpada pela desordem política em que vivemos.
Portanto, para abordar o tema

Assistencialismo, vou usar como recurso inicial o significado da palavra segundo alguns dicionários, pois sempre uso como base essa referência, digo, real significado da palavra.
Assistencialismo: Relativo à assistência, em que ha assistência àquele que presta o favor.

Visto isso, percebe-se a amplitude do tema, considerando a referência a ser dada para tratar do assunto.

Politicamente falando, o Assistencialismo é inevitável e se trata de um direito constitucional, apesar de extremamente falho.

 Quando a constituição nos garante o direito a segurança, a saúde, a moradia, ao ensino, à vida e afins, ela nos dá uma falsa impressão de segurança...

Por falar nisso, o artigo 5º da Constituição Federal é lindo, mas ainda um mero conto de causa.

A sociedade sempre opta por agredir a classe política por conduzir o Assistencialismo de forma eleitoreira e em 99% dos casos ela está repleta de razão, mas ai fica a pergunta...

O que ela faz para mudar esse cenário?!

Nada, esse é o termo único para abordar de forma enfática o descaso tido pela sociedade e que ironicamente vai contra ela mesma.

Por essa razão, os poderes paralelos, leiam-se Tráfico de Drogas, Multinacionais e as grandes emissoras de canais abertos, em especial a Rede Globo, possui tamanha importância para a sociedade brasileira, pois eles focam em suprir as inúmeras falhas deixadas por quem deveria de fato cuidar de toda a sociedade.

Voltando a falar das responsabilidades sociais de cada indivíduo, que em tese pode ser considerado uma forma de Assistencialismo também prevista na Constituição Federal, mais uma vez esbarramos no descaso.

Quando o governo constrói um patrimônio público cumprindo com a sua obrigação de Assistência à Sociedade, ele o entrega em perfeitas condições, porém, a sociedade acredita que é de responsabilidade do próprio governo fazer a manutenção o que eu considero errado.

 Quantas praças públicas, escolas e até postos de saúdes vemos serem depredados ao longo de sua existência?!

E em geral não são destruídos por indivíduos de localidades alheias e sim daquela região especificamente, que, em tese, deveria tratar do bem com o maior zelo possível por ser um usuário direto.

O fato é que o cotidiano corrido faz com que os políticos tirem proveito do uso indevido dos direitos constitucionais e dentre eles está o Assistencialismo.

A sociedade, cada vez mais individualista, paga o preço por estar incansavelmente em busca do insaciável consumismo e aos poucos vamos deixando de lado os valores morais.

Pergunto a vocês leitores com idade superior a 25 anos.

Quantas famílias vocês conhecem que preservam o hábito de almoçar reunidos em um domingo?!

Essa prática acredite ou não, também é uma forma de assistencialismo, pois era nesse importante e significativo momento que os indivíduos poderiam conhecer a realidade alheia do ente querido e, caso estivessem em condições, davam a assistência necessária para que todos pudessem seguir seus caminhos na mais ampla paz.

A sociedade precisa compreender que ela é uma terceira pessoa, digo, o gosto comum entre todos que a compõem.

Quem sabe um dia ela consiga enxergar isso e passe a usufruir melhor dos seus direitos assistencialistas, sem permitir que os poderes paralelos ou os políticos oportunistas tirem proveito dessa grave falha.