quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Resposta de Tércio Schelck sobre ASSISTENCIALISMO


ASSISTENCIALISMO. O QUE PENSAR A RESPEITO ?

Vergonha total.
Afirmo que vejo esse falso assistencialismo, tanto por parte dos traficantes, quanto por partes dos falsos representantes do povo, os políticos em sua maioria, como uma forma de enganar os mais necessitados que são os que compõe a classe que reside em comunidades.





Sou contra o assistencialismo que é praticado no Brasil porque acredito no potencial das pessoas.
Acho que todo mundo pode produzir. Dar uma oportunidade de trabalho a um desempregado é mais importante que dar uma ajuda financeira.
Com o emprego a pessoa poderá ganhar seu próprio dinheiro de maneira ativa e participante.
Segundo uma parábola bíblica, melhor ensinar a pescar que dá o peixe.
Acostumamos o povo a apenas esperar a que façam por ele e nosso país ta ficando preguiçoso .
São tantas bolsas por aí que pra que trabalhar?
Sei que não tem trabalho pra todo mundo, mas se o dinheiro investido em assistencialismo fosse investido na criação de empregos isso melhoraria.
 Por exemplo: antigamente um pai colocava o filho pra sair doutor da escola e hoje ele pressiona o filho a comparecer as aulas porque as faltas tiram o bolsa família; antigamente as pessoas lutavam pra permanecer no trabalho, hoje, muitos ficam 6 meses e fazem questão de sair pra receber o salário desemprego por até 7 meses. Isso não prejudica?
Antigamente estudava-se para entrar numa faculdade federal, hoje cria-se universidades privadas e precárias e que nada mais são que compras de diplomas muitas vezes sem capacitação; sem falar do PRO-UNI que prefiro nem comentar.
Então, definitivamente, sou contra o assistencialismo.





já em relação ao assistencialismo praticado pelos traficantes,tenho a seguinte opinião:





Onde o poder público não entra, outras camadas da sociedade invadem o território e dominam pensamentos, atitudes, mudam concepções e excluem até o preconceito.
Aqui em nosso estado, onde a violência e o medo imperam, as comunidades dominadas pelo tráfico deixam de lado estas máculas da sociedade e idolatra grandes líderes do tráfico.
O motivo? Um pseudo-assistencialismo social para as famílias carentes, prática desconhecida pelos poderes públicos e também pelas polícias.





Para conquistar a confiança dos moradores, os traficantes usam de um subterfúgio inusitado, que muitos nem conseguem imaginar. Doam cestas básicas, leite para as crianças, material para construir casas inteiras e, o mais importante: dão proteção e atenção. Em troca, apenas um pedido: silêncio.





Se qualquer um de nós chegar em uma dessas comunidades e conversar com algumas pessoas dessas comunidades ainda dominadas pelo tráfico, que, sob o compromisso do sigilo da identidade, irão contar como é o cotidiano naquela comunidade.
Além do “trabalho social” que fazem, os criminosos e as suas respectivas famílias garantem também a segurança da comunidade.
Como dominam aquela determinada região, não têm nenhuma dificuldade de assegurar a integridade física de todos. Sem nem perceber, a população acaba se acostumando com esta “proteção” e, em troca, não denunciam os traficantes e muitos ainda imploram para que eles não sejam presos.





Uma das pessoas mais atuantes nas comunidades são os presidentes das Associações dos Moradores que sempre demonstram surpresa quando são questionados se sabiam deste assistencialismo praticado pelo tráfico de entorpecentes.





Embora afirmem para qualquer reportagem que não sabiam de nada, eles salientam que o tráfico de drogas não é somente um problema da sua comunidade, ao ponto de colocá-la na linha de frente como a comunidade mais perigosa de sua região.
Eles dizem que este é apenas um dos vários problemas enfrentados pelas comunidades, como em outros pontos da cidade.





Na minha opinião a maioria das comunidades são carentes, isso é fato, e estão totalmente excluídas pelo poder público, a questão da falta de infraestrutura, da segurança, da saúde, da educação e etc não são levadas a sério e faltam áreas de lazer, cultura, cursos e etc para os moradores , assim como falta mais atuação da secretaria de segurança.
Pois não basta inventar essas UPPs em algumas comunidades apenas e sim criar um plano de atuação que pudesse dar segurança e garantias a todo o estado, pois já é comum ver os traficantes montando acampamento no interior do estado, em comunidades carentes que essas cidades também possui e assim iniciam em uma nova área o ''falso'' assistecialismo.





O povo tem e deve ser instruido para que não caiam nas lábias dos políticos ''copa do mundo'', que são dão as caras de 4 em 4 anos.
Temos que levar nossa mensagem de luta, de trabalho, de ser de fato, verdadeiros representantes do povo e não enganadores do povo.
Mostrar ao nosso povo que o governo tem as suas obrigações e cabe aos que representam o povo em seu município, fiscalizar e fazer com que o governo cumpra com suas obrigações descritas na constituição.
Assim iríamos assistir enfim,o fim do falso assitencialismo.





TÉRCIO SCHELCK
Tamoios / Cabo Frio.

Acredito que todos nós queremos saber a opinião das pessoas que tem pretensão política em nossa Cidade

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