Foto Ilustrativa
Acredito que hoje 11/09, além da política outro assunto que estará nas rodas e encontros "filosóficos" dos "sábios" em assuntos extra-Cabo Frio, será os 10 anos do ataque as torres gêmeas
Sim, pois quando se trata dos assuntos relacionados a nossa cidade o que se vê e ouve são ataques e ofensas pessoais, um lado ataca o outro contra-ataca
Fala-se de quase tudo, porém esquece-se da miséria e sofrimento de um povo esquecido num canto qualquer desta tão rica e miserável cidade
Fui a um determinado lugar e na volta o pneu do carro furou e como o calor era muito, resolvi pedir água numa casa simples perto de onde estava parado, fiquei surpreso com a recepção daquelas pessoas que apesar da extrema miséria visível, tinham uma fé inabalável num futuro melhor
Num canto do quintal havia uma criança aparentando 4 ou 5 anos, suas roupas eram trapos assim como a de todos daquela família, enquanto bebia a água a conversa continuava e então perguntei qual o nome daquele bairro, o dono da casa me disse: PARQUE ELDORADO!
Não estou dramatizando o texto, estou descrevendo a realidade do que vivi naquele dia
Perguntei onde aquele senhor trabalhava e ele me respondeu que estava desempregado e que a família vivia das coisas que ele catava para vender no ferro velho
Em todo tempo daquela conversa, minha atenção não saia daquele menino, e agora eu pergunto aos
FILOSOFOS
SÁBIOS
POLÍTICOS E
SOCIEDADE
DE CABO FRIO,
Vocês olhariam uma criança faminta nos olhos? Se sim, vá as periferias de nossa cidade, pois lá a realidade é extremamente diferente do que dizem ser, lá não existe maquilagem, existe realidade cruel e desumana
Lá não há estacionamento para ser discutido, não há conflitos partidários em negociações as escuras, não há candidatos a prefeito, não há candidatos a vereadores, não há subvenção carnavalesca, lá não há vida!
Chega, será que nós como sociedade não tomamos uma atitude a respeito, Sim, pois saber que fatos como este existe, nós sabemos?
Pense nisto quando neste 11/09 você for falar na tragédia das torres gêmeas, pois tragédias maiores vivemos aqui ao lado!
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